quarta-feira, 22 de junho de 2016

DESCONHECIMENTO OU "JOGO PARA TORCIDA"

DESCONHECIMENTO OU "JOGO PARA TORCIDA"

Vereadores de Palmares do Sul fazem pedidos estapafúrdios, que não podem ser atendidos, ou pior, aos quais não têm legitimidade para legislar! De quem é a responsabilidade, dos próprios políticos ou do povo que os elegeu?


Embora esse blog não tenha conotação religiosa, não se pode desprezar os ensinamentos discorridos na orientação bíblica, para organização e sobrevivência humana, por isso cabe neste texto, em seu pórtico inicial, a citação de Provérbios 16:18, que diz "A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito, a queda". Compreenderemos o mote da lição através do seguinte pensamento que "hoje em dia, a busca pelo poder, a ambição desmedida, o desejo de levar vantagem em tudo, tornaram-se marcas registradas da natureza humana. É só olhar a nossa volta! O pecado do orgulho é a força motora de todos os outros pecados. A soberba manobra o coração do adúltero; o orgulho comanda as intenções, do mentiroso; a altivez dirige a vida, do ladrão. Mas não se engane, atente para o que diz as escrituras, o orgulho levará a destruição, e o espírito arrogante, à ruína".

Em tempos que a vaidade do poder é relativamente questionada, uma vez que os atos oficiais, são televisados, praticamente, em tempo real, em que há críticas sobre decisões judiciais extravagantes, em que julgadores se tornam popstars por meio de suas decisões, que a polícia atua motivada a ter suas ações reconhecidas midiaticamente, e efetivamente, todos nós, somos ansiosos espectadores de um verdadeiro show, na penúria de aguardar os próximos acontecimentos, infelizmente, em nossa provinciana cidade, não é diferente.

Atitudes, ações, pedidos e decisões são feitas, tão e simplesmente para a veiculação na mídia local, sem qualquer possibilidade de aplicação ou cumprimento, em atividades oficiais, pautadas, tão apenas para a conquista de apoio popular, o mais conhecido "jogo para a torcida".

A exemplo da TV Câmara, da TV Senado e da TV Justiça, a Câmara Municipal de Palmares do Sul, também transmite, ao vivo, por áudio, em seu site na internet, suas sessões. Quem não assistiu críticas do julgamento do "famigerado" mensalão, ao qual "corajosos opiniáticos" diziam que a caneta "foi pesada", pois estavam os julgadores sendo observados pela população? Assim como, a manifestação do jornalismo do país, que afiança, que pronunciamentos acalorados, tais como na admissão do processo de impeachment na Câmara dos Deputados, só acontecem, pois são transmitidos ou na TV Câmara ou na TV Senado, assim como ilustram a programação da Globo News, diariamente, minuto a minuto. Tem aqueles ainda, que forçam a enlouquecia, para num golpe de sorte, aparecerem num espaço de 5 segundos, em horário nobre, no Jornal Nacional. Na nossa terra, isso é muito corriqueiro.

Embora pareça ironia, muitos candidatos, e porque não dizer, vereadores eleitos, não sabem suas atribuições, que estão dispostas no artigo 30 da Constituição Federal. Muitos, sequer leem a Lei Orgânica Municipal, quiçá o Regimento Interno da Casa Legislativa, mas, são investidos legisladores. No curso da legislatura, baseiam-se na assessoria, a ponto de ficarem reféns da mesma, quem esquece do fervoroso "Caso Jardel" na Assembléia Legislativa. Há dificuldade funcional nos parlamentares, não somente para saberem seus limites, mas sobretudo, de como funciona o poder que exercem. E o mais preocupante, é que esse desconhecimento, não é somente dos "de primeiro mandato". Então, para o fim de melhor compreensão do texto, o vereador, em síntese, tem a função legislativa, portanto de elaborar leis, de competência municipal, para organizar a vida da comunidade, mas que não importe em onerar o município, ou seja, o vereador, não pode asfaltar ruas, construir escolas e postos de saúde, trocar lâmpadas da rede pública, aplicar encanamentos, no máximo fazer pedidos ao prefeito para que os faça, mediante lei orçamentaria de autoria do Executivo. Então o parlamentar tem também a função fiscalizadora, que consiste, basicamente, em observar os atos da administração pública, e mediante pedidos de informações, fiscalizar o Executivo. Tem ainda a função de assessoramento ao Executivo, que nada mais é, do que pedir, para que o mesmo Executivo faça políticas públicas, aí sim, o pedido de, por exemplo, asfaltamento e encanamento de ruas. E por fim, a função de julgador, a qual não julgam apenas as contas do prefeito, geralmente acompanhando o parecer Tribunal de Contas do Estado, assim como a apuração de infrações político-administrativas.

Mas a massiva maioria do eleitorado não têm conhecimento disso tudo, e acabam sendo convencidos de promessas como, "se eleito for o vereador, irá asfaltar estradas, construirá escolas, manterá médicos 24 horas nos postos de saúde". É hilário, mas é a mais profunda verdade. O grande problema reside, em não se saber se os vereadores não são conhecedores de seus limites e atribuições, ou fazem promessas com interesses escusos de ludibriarem o povo. É uma realidade angustiante, pois aquele que não é preparado para exercer o poder, acaba se deslumbrando com ele, e aprendendo tudo errado.

Este artigo não dará a identificação dos vereadores, para provocar os leitores a pesquisarem de quem é a autoria de determinados pedidos e ações curiosíssimas, para se usar um adjetivo mais brando.

O que motivou esse tema, foi um pedido, endereçado aos bancos do município, para que esses propiciassem a renegociação das dívidas com os produtores rurais, ante a crise financeira que a região enfrenta. Ora, com todo o respeito necessário, mas essa súplica, levanta uma indagação: - o vereador sabe que não tem poder para tanto, e quer mostrar para a comunidade que está preocupado, embora seu pedido beire a casa do ridículo, ou, realmente ele não sabe que a atribuição de renegociação de dívida bancária agrícola é de competência estrita do Governo Federal? Essa resposta, somente a pessoa do parlamentar pode esclarecer. 

Devia-se encarar com surpresa tal absurdo pedido, e que deixa os conhecedores convictos, que seja apenas para autopromoção política e tentativa de lançamento midiático, mas infelizmente não é ato isolado.

Os absurdos surgem como "areia no deserto". Existe um pedido de internet wi-fi grátis, em tempos que as telefonias estão diminuindo o acesso a rede, em ginásios com o telhado e a edificação em má-conservação. Os pedidos parecem serem feitos, para que sejam negados pela administração, por total inaplicabilidade, até mesmo orçamentária, como por exemplo, a colocação de canos, em determinadas ruas, sendo que o município sofre com graves problemas de saneamento básico. "Discurso para inglês ver!". Assim como um pedido de academia ao ar livre, sendo que a praça central, raramente recebe o serviço de jardinagem. Há pedidos, comuns como colocação de lâmpadas e limpeza de ruas, mas também, existem pedidos completamente incongruentes com as finanças municipais, como a construção de um campo de futebol, assim como de identificação em cemitérios, isso mesmo, um painel que conste o nome da pessoa ali enterrada e o número da sepultura, pedido que faz inveja ao mitológico Odorico Paraguaçu (foto), personagem principal do folhetim global "O Bem Amado", que tratava-se de um Prefeito com requintes demagógicos, e que sua obra principal era a construção de um cemitério, vindo a inaugura-lo. Nada contra a proposição, mas convenhamos, o município, têm carências muito mais relevantes. Existem pedidos de regularização de lotes urbanos na sede, sendo que o vereador, autor do pedido, auxilia a compra e venda de loteamentos irregulares, apesar de tal prática ser ilegal, segundo a Lei Federal nº. 6.766/79, mais precisamente no artigo 52.

Tem ações de vereadores que vão em comunidades prometendo médicos e postos de saúde em funcionamento, como se tivessem a ingerência da prestação desse serviço, enquanto a verdade, é de pessoas morrendo de maleita na calçada sem atendimento médico. Tem vereador que no curso do mandato, perdeu seus direitos políticos, por sentença penal condenatória transitada em julgado, sem nem poder votar nas eleições de 2014, mas que ficou silente, e seu partido também, vindo a cumprir o Processo de Execução Criminal, na Comarca de Tramandaí, como se lá residisse, ocorre que é pressuposto basilar do vereador, morar na cidade onde exerce a função parlamentar. E agora, mora lá ou cá? Sem falar na visitação a grande industria de refrigerantes, oferecendo o Município para o assentamento de uma filial, sem qualquer projeto ou incentivo, mas a foto ficou bonita! Nada mais pitoresco do que comemorar, por iniciativa de vereador, o dia internacional da mulher, sabidamente fixado no dia 08 de março, no dia 22 de abril, em que se comemora outro relevante acontecimento para o país, senão o seu descobrimento, num bar com galeto gratuito, e segundo o convite, de sabor muito delicioso.

Isso tudo é para o povo, ou, para que o povo tenha uma sensação de representatividade?

Quem é o responsável? O vereador ou seus eleitores?

São muitas as dúvidas. Aqui foram citadas algumas ações que se sobressaíram, por serem inusitadas, mas existem outras muitas mais.

Cabe ao eleitorado, ter curiosidade e mais interesse, pois os responsáveis verdadeiros e originários dessas ações, sem sombra de dúvida, são os detentores dos votos, que dão o passaporte, para que seus representantes façam o que façam. Que tais pedidos e ações, que destoam da normalidade, sirvam de alerta, para o nosso futuro escolher.

Que tenhamos sorte.

Bom final de semana. 







sexta-feira, 3 de junho de 2016

CENÁRIO POLÍTICO DE PALMARES DE SUL 2016 - NENHUMA NOVIDADE! OS PERSONAGENS RESTAM INALTERADOS HÁ 30 ANOS.

FOTO TIRADA NO 25º PROJETO RAÍZES - JOÃO TADEU, NEY AZEVEDO, PAULO LANG, LUCIANO BINS E ERNESTO ORTIZ. O ÚNICO QUE NÃO CONCORRERÁ A PREFEITURA EM 2016, É NEY AZEVEDO


O quadro político mundial demonstra a ansiedade por novidade, por mudança genuína dos políticos e sobretudo da forma de fazer política. No entanto Palmares não tem a competência de alterar seus quadros de políticos como um todo.
Pelo segundo período pré-eleitoral consecutivo, o advogado Afonso Praça Baptista - PP (foto) tentou representar esse ar de mudança, que Paulo Lang muito bem representou, conquistando mais de 60% do eleitorado, na eleição de 2012. Porém novamente desistiu de concorrer. Também pudera, é uma pessoa não popular, que não frequenta bares, que não frequenta mesas de jogo da cartas e jogos de futebol, não se faz presente em eventos municipais populares e filantrópicos, tais como festas de igreja, escolas e agremiações, na visão da grande maioria da população é muito antipático e arrogante, e nem mora mais no município. Aliás nem aparece em Palmares, parece nutrir aversão a essa terra, não se sabe como teve a intenção de ser candidato se não tem o hábito de cumprimentar os eleitores e não estende a mão para ninguém. Sua candidatura sempre foi encarada como jogo de cena, e não algo que pudesse de fato prosperar.
Contudo, inegavelmente, era o único personagem novo, nesse cenário de "figuras repetidas".
Com a desistência de Afonso, uma figura política nada nova mostrou interesse de concorrer com apoio do confuso PP e do enfraquecido PMDB. Com 3 mandatos de vereador, um como vice-prefeito de Luciano Bins (1997-2000), e dois mandatos como prefeito, esse é o período mais longo que João Tadeu Vasconcelos - PTB (foto) passa fora do poder público local, 8 anos. Mesmo tendo sofrido uma derrota acachapante em 2012, fazendo tão somente um pouco mais de 1.500 votos, o ex-prefeito das gestões de 2001 a 2004 e 2005 a 2008, único prefeito reeleito em mandato subsequente, mesmo tendo negado e dado a palavra que não mais concorreria, não conseguiu se conter e ficar de fora, e vai disputar as eleições. Coragem é visto que não lhe falta, talvez empenhe sua ideia, em que o povo o queira de volta, saldando os 8 anos de boa administração, e de austeridade governamental. Todavia, segundo informações, o PP abriu mão da cadeira de vice-prefeito e o PMDB indicou o nome do atual vice-prefeito João Aguiar - PMDB (o da esquerda na foto abaixo), que também tem ficha longa de serviços prestados a política palmarense, dificultando ainda mais a oferta de renovação, já que este, integrou a chapa vitoriosa de Paulo Lang, mas cindiu com o atual gestor, sendo hoje adversário declarado do membro petista.
Aliás, aqui cabe um breve histórico. Todos criticam Michel Temer, mas os vices-Prefeitos de Palmares dos últimos 20 anos nunca deram exemplo de parceria e fidelidade com os Prefeitos. 
Na gestão de Luciano Bins  de 1997 a 2000, Tadeu "pulou do barco" bem antes de terminar a gestão, e segundo informações da época, o prefeito o isolou longe da prefeitura, em um prédio independente. No mandato seguinte, o vice era Bebeto, ansiando ocupar a cadeira de Prefeito, muito falava na rua de suas aspirações e projetos, mas o que se sabe, é que Tadeu, desocupou transitoriamente muito pouco o posto, nem férias tirando nos 2 primeiros anos, para não viabilizar a ascensão do vice ambicioso, impedindo-lhe ter o gosto de sentar na cadeira de prefeito.O distanciamento dos dois, viabilizou a troca do vice na reeleição, a qual Tadeu, polemicamente, não cumpriu acordo, reduzido a termo e assinado antes do pleito de 2000, em que se comprometeu a ser vice de Bebeto nas eleições de 2004, invertendo a chapa, assumindo o posto de vice Joaquim Azevedo. Esse não brigou com o prefeito, pois passou 4 anos fazendo duas atividades, andando de carro pela cidade, com o artifício de fiscalizar os problemas que afetavam o povo e degustando um cigarrinho, fumante inveterado que era. Já na gestão 2009 a 2012, foi o retrato do fisiologismo e da conveniência política, onde tinha Ernesto Ortiz de prefeito e Luciano Bins de vice-prefeito. Luciano aceitou o posto, com a nítida esperança que, no meio da gestão, vagasse o cargo com a cassação do seu companheiro de chapa, proveniente de processo judicial ensejado por fato administrativo e improbo ao qual o mesmo foi o denunciante. É confusa a relação, talvez tenhamos que reler esse ultimo trecho, mas é exatamente como foi escrito. Ocorre que não foi preciso ocorrer a Suspensão dos Direitos Políticos de Ortiz, um insperado e nada projetado Processo de Impeachment foi manejado, e Luciano, sem demora, pulou para o lado dos denunciantes, apoiando a cassação, que no fim ocorreu. E agora Paulo Lang e João Aguiar. Antes de 2 anos, a relação já não era amistosa, e o vice, prematuramente, lançou-se a pré-candidato a prefeito.
Luciano Bins - PDT (foto), exímio estrategista político, passou 4 anos negando querer voltar a Prefeitura, dizendo estar fora da disputa para todo o sempre, mas logo voltou atrás, e lançou-se a pré-candidato, com as desculpas de pressão de correligionários de seu PDT. Seu, pois todos sabem, que ele é o grande líder, que nada é feito pelo PDT, sem o seu aval ou iniciativa. Luciano ficou a testa da administração publica 10 anos e meio, nas gestões de 1989 a 1992, 1997 a 2000 e de agosto de 2010 a 2012. Crê-se que já tenha dado sua contribuição em abundância para o município. Todos sabem que sua primeira gestão foi uma demonstração de desenvolvimento de infra-estrutura, mas já a segunda, administração tomada de Ernesto Ortiz (1993/1996) foi muito difícil, com atrasos de salários, e pagamentos parcelados de fornecedores e locadores dos prédios públicos, além é claro do inchamento das despesas do município, com as famigeradas assunções de cargos de confiança e aumento de salários, mesmo sem que a entidade pública tivesse condições de sustentar. Quem esquece do aumento dos salário dado entre 2011 e 2012, em que a previsão era de 8% e o então prefeito Luciano concedeu 14%, levando as despesas de pessoal ao limite perigoso de 51% da receita total. Desgastado saiu da administração, com índices de rejeição altíssimos, prometeu abandonar a vida pública, para dedicar-se a vida apenas partidária, mas não sustentou a palavra. Aliás, os políticos de Palmares não sustentam suas palavras com referência ao abandono da vida política.

Não podemos esquecer de Ernesto Ortiz - PPS (foto), que segundo muitos entendidos, se passar pelas complicações da Lei da Ficha Limpa, volta de um ostracismo político de 5 anos, com a "corda toda" e vai "abocanhar" pela terceira vez o gabinete de prefeito de Palmares do Sul. Ortiz, embora tenha nascido na Espanha, é o típico político brasileiro, bom de papo, não é um excelente orador, mas é carismático, popular, inteligente, envolvente, perigoso conquistador de corações femininos nas horas vagas, e tem uma capacidade de vitimização extraordinária, tal qual figuras como Maluf, Collor, Lula, Quércia, hoje, a Dilma, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, que nunca fizeram nada, negam escutas telefônicas e até a própria assinatura, são inocentes, e vítimas de perseguição política. O homem abre a boca só para dizer que é um injustiçado, mas quem esquece que o próprio, em defesa do Processo de Impeachment que encarou, disse a imprensa municipal, estadual e nacional, com material nos sites do Correio do Povo e R7, que "não era culpado das acusações de corrupção, mas sim que não teve habilidade administrativa". Essa declaração, que legitima a cassação, pois atos de infração politico-administrativas, nada mais são do que atos de inabilidade que trazem prejuízo ao erário, esse material está disponível no grande portal da internet, para quem quiser examinar, é só procurar, fato que já o qualifica a não concorrer a nada, e calçar as pantufas da aposentadoria. De incompetência e falta de habilidade, Palmares já está farta. Não se pode imaginar que 6 anos fora do cenário político, o fez nutrir capacidade e habilidade administrativa. Não podemos esquecer que antes do Impeachment do Prefeito, em um ano e meio, este já ostentava 5 processos de Improbidade Administrativa e vários Inquéritos Civis no Ministério Público. Sem falar de ter ficado suspenso por processo originário da sua primeira gestão, dos anos de 1993 a 1996. Também não pode passar despercebido os R$ 1.400.000,00, que Palmares teve que pagar a Capivari do Sul por erro do ex-prefeito na época da emancipação daquele município. Assim como os inúmeros processo judiciais que o pré-candidato enfrentou e ainda enfrenta, inclusive o de Suspensão de seus Direito Políticos, pena aplicada a poucos políticos, não podendo esse, nem votar na própria filha, candidata a Deputada Estadual em 2014, e eleita, por ausência de título de eleitor. Será que é tão inocente e vítima assim? Será que é tão perseguido? A única coisa que podemos ter certeza é que ele é inábil, pois o mesmo afirmou isso publicamente.
Já Ellis Regina - PSB (foto) é a pré-candidata com maior valentia. Também não pode ser considerada uma novidade, já que foi vereadora de um mandato. Relatora do processo de Impeachment de Ortiz, que e impiedosamente o mandou para a "forca", assim como candidata a prefeita pelo pleito de 2012, onde não conseguiu alcançar 10% do eleitorado, perfazendo 440 votos. Ellis é mulher decidida, e antes de tudo considerada a musa da política municipal. Embora já tendo rompido a marca de Balzac (mais de trinta anos de idade) há muito tempo, é pessoa que ostenta atributos físicos elogiosos, mas fica nisso. Seu discurso, é um tanto quanto agressivo e um pouco demagógico, onde vende a ideia de ser a unica salvação de Palmares, e que os demais não nutrem a capacidade, e sobretudo a vontade política de fazer, mas ela sim. No outro pleito, tendo como conselheiro, Gilberto Mattana - PSD, ao qual carinhosamente chamava de Mestre, e ao certo, a população não sabe qual era a relação que nutriam, encarou o pleito de qualquer maneira. Brigou com o Mestre dela, e hoje tem como apoio nos bastidores, Bebeto, que saiu do PP por perder a eleição ao Sindicato Rural, e julgando não ter apoio do partido, partiu da sigla. Outro apoio, "peso pesado" da política palmarense, e grande nome a sociedade local, que anda de mãos dadas com a ex-vereadora, é o popular Codorna, que alistou-se como general da campanha da pré-candidata. Ocorre que a história de Ellis é um pouco complexa no que se refere a administração de conflitos em grupo, ela mais parece confortável, quando está em um partido pequeno, em que a mesma voe sozinha sem disputa interna. Em 5 anos, a Loira foi do PRB para o PSD, filiou-se ao PP, depois de perder as prévias e fundou às pressas o PSB, filiando dois vereadores do PTB, Raul Dias e Charles Weber. Por vezes, aparentando delírios, propaga aos demais ideias inaplicáveis, candidatos a vice, que jamais aceitarão seu convite, e que até já negaram, a exemplo de Gilson Gil, que negou ser vice de Afonso Praça Baptista no PP, dizendo que não entrará na política, e Ellis diz que ele é um dos cotados a ser seu vice. Assim como demonstrar muita vontade, mas muito pouco cacife político.
Então, por fim, temos o Prefeito, candidato a reeleição, Paulo Lang - PT (foto). Sem a menor sombra de dúvida, Paulo foi uma decepção retumbante, pois fez 63,65% dos votos na eleição de 2012, parecia ter surgido uma liderança política fortíssima e na verdade, hoje resta isolado com meia duzia de fanáticos apoiadores que são recompensados com cargos públicos. Além disso, Lang, que prometeu muito a muitos, não conseguiu fazer quase nada, demonstrando muita facilidade em nomear e exonerar figuras em seu governo. Políticos dizem que ele opera tranquilamente a receita petista de fatiamento do poder por apoio partidário, e mesmo assim não convence ninguém em apoia-lo. Embora o slogan de sua campanha tenha sido, "nem como era, nem como está", prometendo melhorias, segundo opiniões de muita gente, ele alcançou seu objetivo de maneira adversa, pois o município nunca esteve tão ruim como está. Com uma característica pessoal muito instável, a exemplo de seu governo, esbanja desequilíbrio emocional, inconstância comportamental e total falta de espírito político e democrático, já que repele violentamente, a beira de um ataque de nervos, e de sair no braço, qualquer crítica, tomando como inimigos pessoais, aqueles que se opõem a sua administração. Sem falar em seu comportamento em sociedade, ao qual demonstra exemplo, do que não se deve fazer consigo e com os que o cercam.
Enfim, esse é o bucólico quadro político de Palmares do Sul. Acredita-se que não haverão motes de campanha que possam apresentar palavras como 'renovação', 'mudança', 'união', 'nem como era, nem como está', 'novo', pois o que é apresentado, já foi visto, e o prognóstico de mudança é completamente pessimista, já que se não fizeram quando foram detentores de seus mandatos, por qual motivo fariam se eleitos.
Deus nos salve.



quinta-feira, 2 de junho de 2016

NOTA

NOTA


A publicação inaugural deste blog gerou duas curiosidades. A primeira é de quem a autoria, e a segunda, se o mesmo teria continuidade.
Respondendo a primeira dúvida, este editor ou editara não revelará sua identidade por segurança, já que sabemos que mesmo sendo um direito constitucional, a liberdade de expressão, é muito criticada e censurada, e mesmo sendo apócrifa a crônica, não a deslegitima, muito menos é ato ilegal. Para que esse canal sirva de mecanismo crítico-informativo, e que possa veicular a verdade aos seus leitores, com coragem e força, a autoria do material deve-se manter anônima.
 
Não se tem hoje informativos na região que apontem com valentia a verdade e critiquem com veemência os agentes públicos. O que passam, é o temor de conflitar interesses de poderosos e principalmente inviabilizar o contato com os políticos. A impressão que exalam aos leitores é que tudo está bem, que não há problemas a serem denunciados publicamente, e principalmente, que existe medo de romperem com quem quer que seja. Não há destemor nos veículos de informação. Mais parece um jogo de cartas marcadas. 
A Gazeta Democrática não quer fazer publicação para agradar ou desagradar, Fulano ou Beltrano. Tem a ideia firme de apresentar a quem se interessar, a manifestação de fatos e opiniões sem “nádegas flácidas”, mas sim com muita sinceridade e realismo.
O blog tem a intenção de se manter atualizado, é político, mas não tem predileção por nenhum pré-candidato, muito menos ostenta cores partidárias. Tem sim, a inclinação de levar ao mundo político, notícias e apontamentos que atualmente não existem no cenário político de Palmares do Sul.
A liberdade de expressão, que não se confunde com a liberdade de imprensa, deve ser exercida por todos aqueles que nutrirem vontade, nos limites legais e morais. Não se pode atentar contra a dignidade e principalmente identidade dos personagens reais dos artigos. Por isso o compromisso da Gazeta Democrática é a condução da verdade e principalmente da opinião do senso popular.
A Gazeta Democrática é contra matérias veiculadas a pedido de alguém, com espírito de perseguição a outros, ou ainda, para beneficiar “a” ou “b”, e não permitirá “frouxidão” no teor de seus escritos.
Vem para ficar, mesmo que alguns duvidem, e estremecer as bases flácidas da política.
Aguardem e acompanhem.   

terça-feira, 17 de maio de 2016

APÓS A RENÚNCIA DE GILSON GIL, A CONCORRER A SEU LADO COMO VICE-PREFEITO, AFONSO PRAÇA BAPTISTA, DESISTE DE CONCORRER A PREFEITURA DE PALMARES DO SUL EM 2016


Depois de muito articular internamente para o convencimento de Gilson Gil (foto abaixo) como pré-candidato a vice-prefeito pelo Partido Progressista - PP, e este, ter aceitado, Afonso Praça Baptista (foto ao lado), desistiu de concorrer às eleições 2016, logo após ser comunicado, por telefone, da desistência de seu companheiro de partido de figurar na chapa majoritária. Alegando total falta de apoio familiar e dificuldades de conciliar a vida politica e a vida privada, Gilson Gil "pulou do barco" e deixou o advogado "suspenso pelo pincel".

Mesmo tendo muita vontade e afiançando ser a única alternativa de mudança no atual cenário político palmarense, o jovem advogado, se deu por vencido, depois de tanta resistência de apoio extra-partidário, e principalmente com a inexistência de solução interna no partido, novamente recuou a se candidatar, tal qual o fizera em 2012.

Segundo informações o então pré-candidato, após a saída de Gilson Gil, alertou o partido que não houvera condições de manter sua candidatura, e sua única saída seria a desistência até mesmo para oferecer mais condições ao partido de lutar por um lugar mais digno para concorrer ao pleito de outubro próximo.

No mesmo ato, em reunião ocorrida no dia 12 de maio, Afonso Praça renunciou ao posto de Presidente Municipal do Partido Progressista, com a justificativa de liberar o partido para firmar com qualquer coligação, e que sua presença poderia inibir e constranger a aproximação das demais agremiações partidárias.

"Zonzo", o PP tenta se reestruturar, e depois de tantas mudanças se organizar. Com Gilson Gil a testa da confraria, já que assumiu, pois era vice-presidente de Afonso Praça Baptista, o Partido promete oferecer ao eleitorado um prodigioso time de candidatos a vereador, mas o futuro é incerto. O que se mostra é a necessita de muito trabalho, para que "voltem a soprar os ventos auspiciosos" para o lado dos Progressistas, que sabidamente, detém uma boa fatia do eleitorado municipal de simpatizantes.

Aguardemos os novos passos, e sobretudo, as atitudes, ações e disposição do novo presidente progressista, quem embora seja respeitado no ringue politico, se mostra totalmente avesso a politica eleitoral.